A nobreza continuou no poder ou não no começo da WWI


Em sua obra A Persistência do Antigo Regime , de 1981, Arno J. Mayer argumenta que o poder e a influência da aristocracia não desapareceu por completo, no século XIX, apesar do avanço da burguesia, através das revoluções liberais e da Revolução Industrial. O poder das antigas aristocracias europeias ainda se fazia sentir no fim do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. A aristocracia desejando manter poder político -- a despeito da perda de sua antiga funcionalidade econômica e política, com o avanço do capitalismo industrial -- explicaria a Primeira Guerra Mundial, a emergência do fascismo, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto.
A dinâmica do capitalismo industrial e da ordem liberal democrática gerou várias tensões nas nações europeias, do século XIX e XX, tensões étnicas, nacionais, sociais, e ideológicas. A luta ideológica e étnica na Europa, estilhaçou o pensamento liberal democrático e sua hegemonia cultural. A antiga aristocracia, por sua vez, sem sua função tradicional, se inseriu nesse contexto, difundindo uma ideologia reacionária, autoritária, investindo, assim, contra o ideal igualitário do pensamento liberal, reacionarismo que sustentava teses como a seleção natural no nível social, o caso do darwinismo social. Era uma resposta ideológica ao desafio colocado a sua existência como classe. ^{[1] [2]}
Tal ideologia reacionária era mais poderosa onde a incapacidade da burguesia e de sua ideologia em lidar com esses conflitos e tensões se fazia sentir de modo mais evidente. Essas ideias reacionárias serviam como resposta à contestação socialista, e à Revolução Russa.
A revolução industrial não foi um processo homogêneo, em certos países, o poder e a ideologia aristocrática ainda subsistiam com relativa força. Países com burguesia mais débil e tradição democrática mais fraca abriram as portas para essa ideologia de modo franco, como forma de enfrentar os desafios colocados pela modernidade.
Cai por terra, na perspectiva de Arno Mayer, a ideia otimista do avanço de um mundo racional, próspero, democrático, de modo generalizado, com o advento da burguesia, sobre os escombros da Bastilha em 1789, como pretendia a ideologia liberal.
Não há linearidade, não há teleologia, há avanços e recuos na história. As instituições republicanas não foram constituídas do zero, o Antigo Regime não havia desaparecido totalmente com a Revolução de 1789, nem com a Revolução de 1848, afirma Arno J. Mayer. ^{[3] [4]}

Crítica

O historiador britânico Eric Hobsbawn, nas suas três grandes obras, a Era das Revoluções (1789-1848), de 1962, a Era do Capital (1848-1875), de 1975, e A Era dos Impérios (1875-1914), de 1987, narra as transformações vividas pela sociedade britânica no século XIX, a formação do império colonial, a revolução industrial e o contexto europeu com as revoluções liberais, ele não tem dúvida em afirmar que a burguesia se tornou a classe dominante, e a Inglaterra uma sociedade capitalista, regida pelos princípios da economia liberal. A nobreza passou a exercer outras funções na administração, como na área do ensino por exemplo, e a depender de atividades empresariais para viver. Não houve uma persistência da aristocracia como classe dominante, no fim do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, como afirma Arno Mayer. O que houve, na verdade, foi a adoção de um estilo de vida aristocrático pela burguesia. Foram os capitalistas que adotaram os valores da antiga aristocracia proprietária de terras e não uma submissão da burguesia ao poder da antiga aristocracia rural em troca de uma suposta segurança para seus negócios.

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avanço da igualdade

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comunidade no centro

hieraquia

diferente

compatbilizar

conciliar

--

Weber

desencantamento

racionalização

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1993, Berten et al. 1997, Mulhall & Swift 1996, and Rasmussen 1990), and for purposes of clarity one can distinguish between claims of three sorts:

-

methodological claims about the importance of tradition and social context for moral and political reasoning, ontological or metaphysical claims about the social nature of the self, and normative claims about the value of community.

This essay is therefore divided in three parts, and for each part I present the main communitarian claims, followed by an argument (in each part) that philosophical concerns in the 1980s have largely given way to the political conc

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Everton Jobim

Sociólogo e cientista político, formado pela PUC  do Rio de Janeiro.

Mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ / PPGAS

Mestre em Ciência Politica pelo 
IUPERJ /  UCAM 

Sociólogo, antropólogo e cientista politico


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Temas de suas teses  :

F Nietzsche

As primeiras influências de Nietzsche sobre o pensamento social brasileiro

Elysio de Carvalho, Otavio Brandão, Graça Aranha e Monteiro Lobato

PUC RJ

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Claude Lévi Strauss

Antropologia estrutural e a relação entre permanência e mudança

UFRJ / PPGAS / MN

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José Guilherme Merquior

O debate sobre os fundamentos do pensamento liberal através da filosofia politica de Jose Guilherme Merquior

IUPERJ / IESP / UERJ


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CAPES :  IUPERJ nota 7 , nota máxima qualidade de excelência para o Brasil e o exterior 

CAPES : nota 7 nota máxima PPGAS / UFRJ / Museu Nacional excelência acadêmica Brasil e exterior

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Simbologia Política

http://simbologiapolitica.blogspot.com/

https://historiasociologiapoliticaefilosofia.blogspot.com/2018/11/everton-jobim-sociologo-e-cientista.html

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https://filodiso.blogspot.com/

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https://antropologiaculturalfilosofica.blogspot.com/2018/12/o-prof-everton-jobim-e-bacharel-em.html

Prof Everton N Jobim

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Temas abordados

A história do pensamento liberal

A historia do pensamento socialista

Existencialismo

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Fenomenologia

Interacionismo simbólico

Linguística

Sociologia compreensiva

Estruturalismo

Sistemas

Marxismo Analítico

Escola de Frankfurt

Culturalismo

Judicialização da sociedade

Comunitarismo

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Neocontratualismo

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Sociologia das Religiões

New Left, novas temáticas

Teoria da Escolha Racional

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Locke, Hume e Popper ,  o salto indutivo

Tipos de lógica

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Inimigos da democracia, Popper

Holismo, historicista idealista

História, antropologia ou estruturalismo

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Filósofos, historiadores, escritores da Antiguidade Greco-romana

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Teologia  pos Vaticano II

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Sociologia das religiões

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O Existencialismo é um humanismo

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Prof Everton Jobim. Bibliografia : - Bonald , Louis - La teoría del poder político y religioso , 1796.

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Física Relativista

Newton

Mecânica Quântica

Interpretações

Realismo não local a nao localidade
---------

1962, French thinker Gaston Bachelard, Paris

His work reconstructs some interpretations on the French epistemology. An

important position taken by Louis de Broglie, who, in 1952, breaks with

the Copenhagen interpretation (adopted by Bachelard and Einstein), proposing a

theory that admits a non-probabilistic solution for Quantum theory. This

turnaround by the most important French physicist may have shaken

Bachelard’s spirit

=

Limite sujeito / objeto

N mundos possiveis

realismo local e holista

observador afeta o objeto

colapso / decoerencia e a medição

geometrias não euclidianas e a relatividade

Principio da Indeterminação de Heisenberg

Teoria  total / Cordas / Branas

===========================

Ação comunicativa
opção radical pela democracia
Debates de Habermas
com Rawls
Apel
Ratzinger
Nolte
Weber